Falleció el reconocido arquitecto Roberto Segré
La Sociedad de Arquitectura (SA) de Cuba anunció hoy en esta capital el fallecimiento en Brasil de Roberto Segré (Milán, Italia, 1934), historiador y crítico de la especialidad en América Latina y El Caribe.
Segré murió en un hospital de Niteroi, una ciudad del Estado de Río de Janeiro, tras ser atropellado por una motocicleta que le provocó lesiones graves, informó César Garrido Rodríguez, presidente de la SA.
Emigró hacia Argentina en 1939 y en 1960 egresó de la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, recordó el directivo.
Solo tres años después comenzó a impartir clases en el Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, en La Habana, y en 2007 recibió el grado de Doctor Honoris Causa de esta última institución.
En 1994 empezó a enseñar el programa de postgrado en Planificación Urbana, de la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad Federal de Río de Janeiro.
Desempeñó el rol de asesor de la Organización de ONU para la Educación, la Ciencia y la Cultura y fue autor de más de 35 libros y ensayos en América Latina y El Caribe.
En 1985 obtuvo una beca en el Museo Solomón R. Guggenheim, en Nueva York y el primero de las instalaciones creadas por la Fundación que lleva el mismo nombre, donde en 2004 preparó el título "Arquitectura Antillana del siglo XX).
(Con información de AIN)
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Un gran maestro que sembró en sus alumnos de la Universidad de La Habana el amor por la historia y la valoración de la arquitectura y el urbanismo. Merece que lo recordemos siempre.
Gran hombre acabamos de perder. Tenga su esposa conchita mis mas siceras condolencias
Segré escribió algunos de los mejores textos que haya leído alguna vez sobre arquitectura cuando estudiaba periodismo.
Que descanse en paz.
Una gran pérdida para el pensamiento crítico latinoamericano. Las escuelas de arquitectura del contienente tendrán en falta cuatro décadas de aporte coherente y militante de una de las vidas entregadas a consolidar nuestra disciplina como herramienta de interpretación y lucha transformadora. Un saludo a la vida de tan noble espíritu que ahora nos queda como referencia guía. Hasta siempre Roberto querido!
Mi mas sentido pesame a los familiares y amigos de Roberto Segre.
Tengo muy presente su presencia profesional y solidaria, deseo expresar una especial pensamiento en memoria del padre de Segre que en su paso por Cuba dejo fraterno recuerdos de amistad.
Que en Paz descanse.
Un saludo cordial
Mis condolencias a la esposa y familia de este gran profesor, en nombre de los estudiantes de arquitectura; que siempre lo recordaran por sus buenísimas clases. Que descanse en paz profe. Te tendremos siempre presente.
QUERIDO Y LEAL AMIGO, HOMBRE ILUSTRE, GRAN PERDIDA PARA EL PENSAMIENTO CRITICO DE LATINOAMERICA.
A CONCHITA E HIJOS MI MAS SENTIDO PESAME
DESCANSE EN PAZ
Condolencias a familiares y amigos, se ha perdido a un gran hombre...
Pesar e Solidariedade - Homenagem ao professor Roberto Segre
É com pesar que a UFRJ comunica o falecimento do professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Roberto Segre, ocorrido no último domingo (10/3). O corpo será velado na quarta-feira (13/3), das 9h às 17h, no Palácio Universitário da UFRJ (Avenida Pasteur, 250 - Praia Vermelha - Rio de Janeiro).
Confira, abaixo, texto do professor Pablo Benetti, pró-reitor de Extensão da UFRJ e ex-diretor da FAU, em homenagem a Roberto Segre.
Roberto Segre
Ítalo, argentino, cubano e brasileiro, Roberto Segre foi um condensado das lutas, esperanças e injustiças de nosso século. Nascido na Itália, sua família fugiu do nazismo e passou a viver na Argentina. Formado em Arquitetura em Buenos Aires, a maré revolucionária cubana o levou, em 1963, para a ilha, onde construiu uma sólida carreira universitária. Seu olhar foi moldado pela visão de uma América Latina única, grande e solidária, e sua contribuição teórica sempre teve este norte. Poucos detêm o conhecimento da arquitetura latino-americana que Segre detinha e plasma em obras que - embora contemporâneas - já nasceram clássicas e leituras obrigatórias. Sua obra América Latina Fim de Milênio é uma referência deste pensamento.
Sua constante atividade de crítico de arquitetura lhe rendeu o convite para vir ao Brasil em 1994. Sua quarta pátria se soma às anteriores, Itália, Argentina e Cuba, que nunca abandonou e amava com carinho. Segre era cidadão do mundo, era de todas elas e acima delas. Quando perguntado, respondia que era ítalo-argentino-cubano-brasileiro, numa soma infinita dos lugares, lembranças e memórias que forjaram sua personalidade.
Em terras brasileiras, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, através da sua Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, teve o enorme privilégio de contar com suas aulas na graduação e na pós-graduação. Professor titular concursado, prestava ao cargo seu prestígio e valorizava, com sua prática, a categoria de titular. Seu curso de Arquitetura Latino-americana fazia enorme e justificado sucesso.
De uma vitalidade e entusiasmo ímpar, Segre conseguiu, em pouco tempo, ser reconhecido como pesquisador do CNPQ. Em volta dele, jovens arquitetos, certamente nascidos longe das guerras e revoluções que ele viveu, encontraram no mestre uma referência segura. Sua pesquisa sobre o Palácio Gustavo Capanema deve produzir em breve uma das maiores e mais consistentes análises. Esse monumento fundacional da arquitetura moderna brasileira terá no livro a ser publicado um registro ímpar.
Inquieto e antenado, Bob, como gostava de ser chamado, procurava em sua pesquisa no Brasil utilizar as mais recentes ferramentas de computação. Isso o aproximava de jovens arquitetos e alunos da faculdade que, encantados com seu conhecimento e curiosidade, criaram um dos grupos de pesquisa mais vitais do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FAU – UFRJ.
Precocemente aposentado aos 70 anos, por força de uma lei ignorante, e ainda tendo muito a contribuir, foi recontratado como professor visitante. Afinal, quem seria capaz de deixar de fora tamanho talento e conhecimento? Nesse último domingo, durante sua caminhada matinal, foi surpreendido por uma moto, que o atropelou, causando–lhe a morte. Arquitetos, sonhadores, professores, alunos, colegas do mundo inteiro que o conheceram pessoalmente ou pelos seus livros e palestras estão de luto. A todos aqueles que tiveram a sorte e o privilégio de trabalhar junto com ele ficará a lembrança sempre presente de um inquieto pesquisador, fonte inesgotável de consultas e, acima de tudo, um velho camarada. Adeus.
Obrigado! Gracias ! Merci !
Sr.Hélio de Mattos Alves por sus justas palabras en honor a la vida y obra de Roberto Segre.
Un saludo cordial